domingo, 25 de outubro de 2015

Qual é “O mal do século”?

         Estamos vivendo um período tecnológico de grandes e constantes modificações, na ciência, na música, na história e principalmente no fantástico e envolvente mundo da leitura, que gradativamente vai perdendo sua força e vitalidade, principalmente entre os jovens.
         Em plena corrida tecnológica do século XXI, uma frase me chama atenção, “A curiosidade é mais importante que o conhecimento!” (Albert Einstein), até que ponto a curiosidade é mais importante que o conhecimento? A curiosidade gera o conhecimento, por isso ela é tão importante.
         Nos tempos atuais o conhecimento está sendo transmitido através da tecnologia da comunicação que está disponível em tempo real. Fazendo com que cada nova descoberta científica, para o bem da humanidade, seja publicada e chegue a todas as pessoas do mundo quase que imediatamente.
         Na literatura perdemos as maravilhosas sensações de termos um livro nas mãos e de nos envolver totalmente em uma história, de sentir o gosto do livro, seu cheiro, aspecto e textura, para uma tecnologia imediatista que nos reduz à um pequeno mundo de palavras improdutivas que encontramos à todo momento nas redes sociais.
         Estamos tão presos a tecnologia destrutiva que “alguns anos atrás, podíamos fazer um vídeo de cinco minutos. Hoje precisamos nos limitar a, no máximo, um minuto e meio. Se não prendermos a atenção nesse período, todos começam a checar as mensagens recebida” (cf. Foco – Daniel Goleman, ph. D.), nos entregamos muito facilmente à aquilo que pode ser chamado de “O mal do século”.
         Quando não utilizamos de maneira a dominar a tecnologia ao nosso favor, e sim sendo dominados por ela, esta se torna “O mal do século”.
         Os jovens das décadas de 70 e 80 se entregavam a uma saudável fonte de imaginação e cultura, os livros. Os jovens dessa época eram mais críticos, mais cultos e consequentemente mais produtivos.
         Devemos usar a tecnologia ao nosso favor, de modo que, nós dominamos a tecnologia, e não sermos dominados por ela, além de retomar o bom e velho hábito da leitura dos livros, pois teremos bom desenvolvimento e poderemos questionar o nosso dia-a-dia com mais fundamentos. Caso contrário a tecnologia irá nos dominar e seremos cada vez mais alienados, tornando-a o verdadeiro mal do século.

Crístofer Zuqui.

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