Qual é “O mal do século”?
Estamos vivendo um período tecnológico
de grandes e constantes modificações, na ciência, na música, na história e
principalmente no fantástico e envolvente mundo da leitura, que gradativamente
vai perdendo sua força e vitalidade, principalmente entre os jovens.
Em plena corrida tecnológica do século
XXI, uma frase me chama atenção, “A curiosidade é mais importante que o
conhecimento!” (Albert Einstein), até que ponto a curiosidade é mais importante
que o conhecimento? A curiosidade gera o conhecimento, por isso ela é tão
importante.
Nos tempos atuais o conhecimento está
sendo transmitido através da tecnologia da comunicação que está disponível em
tempo real. Fazendo com que cada nova descoberta científica, para o bem da
humanidade, seja publicada e chegue a todas as pessoas do mundo quase que
imediatamente.
Na literatura perdemos as maravilhosas
sensações de termos um livro nas mãos e de nos envolver totalmente em uma
história, de sentir o gosto do livro, seu cheiro, aspecto e textura, para uma
tecnologia imediatista que nos reduz à um pequeno mundo de palavras
improdutivas que encontramos à todo momento nas redes sociais.
Estamos tão presos a tecnologia
destrutiva que “alguns anos atrás, podíamos fazer um vídeo de cinco minutos.
Hoje precisamos nos limitar a, no máximo, um minuto e meio. Se não prendermos a
atenção nesse período, todos começam a checar as mensagens recebida” (cf. Foco
– Daniel Goleman, ph. D.), nos entregamos muito facilmente à aquilo que pode
ser chamado de “O mal do século”.
Quando não utilizamos de maneira a
dominar a tecnologia ao nosso favor, e sim sendo dominados por ela, esta se
torna “O mal do século”.
Os jovens das décadas de 70 e 80 se
entregavam a uma saudável fonte de imaginação e cultura, os livros. Os jovens
dessa época eram mais críticos, mais cultos e consequentemente mais produtivos.
Devemos
usar a tecnologia ao nosso favor, de modo que, nós dominamos a tecnologia, e
não sermos dominados por ela, além de retomar o bom e velho hábito da leitura
dos livros, pois teremos bom desenvolvimento e poderemos questionar o nosso
dia-a-dia com mais fundamentos. Caso contrário a tecnologia irá nos dominar e
seremos cada vez mais alienados, tornando-a o verdadeiro mal do século.
Crístofer Zuqui.